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sábado, 17 de janeiro de 2009

Amor

O amor é um vento leve
Sobre as cabeças das vidas inertes
Cascas vazias
Fúteis e repetitivas
Suave veneno que mata
Aqueles que o buscam
No corpo de outro alguém
Oh, como amo amar
Amar me enganar
Amar me machucar
Amar alguém que não sabe amar
E rimar feito tolo
Pra arrancar suspiros de um ser
Igualmente vivo-morto

Ah, o amor
Como é lindo o amor
Como é lindo ser esquartejado
Ao som de sua doce ilusão
Ser sugado pelo seu ideal
Desperdiçar a vida tendo-o como missão
Império maldito, mas tão bonito...
Tão artístico, tão inspirador...
Não vejo minha vida
Sem as adagas
Do amor
Trazendo sentido
A toda hipocrisia
Que é viver neste mundo sem cor

Mata-me aos poucos, amor
Como fazes a todos os seus
Traga-me, consuma-me
Joga meus restos num túmulo
Onde muitos ou poucos chorarão
Por ti, apenas por ti
Oh amor
Tão lindo como nos filmes
Tão piegas quanto este poema
Tão cruel quanto um ditador
Rumamos cativos a ti
De mãos atadas e olhos vendados
Como bons servos
Morreremos fazendo sua vontade, oh amor.

* Pediram pra eu escrever sobre o amor, foi a única coisa que me veio à cabeça. Podem me chamar de doente, idiota ou detestar este poema; mas ele representa exatamente o amor. O amor que muitos evitam enxergar pra não morrer de amargura. Sei amar a quem me ama e valorizar quem me valoriza, só não sei fingir que não enxergo este amor na vida de muitos.

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