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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu não te amo

A poça do meu sangue
Nunca chegará ao seu lado da cama
Nem o som desesperado do meu peito
Abafará sua respiração pesada
E continuarei me enfeitando
Me adequando
Pa você me desprezar
Enquanto me ofereço
Pronto pra consumo
Massacrando o pouco de orgulho
Que insiste em ficar
Eu ouço todas suas críticas
Torcendo pra que seu olhar
Me encontre novamente
E uso aquela roupa do primeiro encontro
Mostrando o corpo que ainda é seu
Não se peocupe, meu amor
Porque eu sou perito em mornar
Seu beijo frio de quando chego
E fantasio com o toque afetuoso
Que me tocou pra consumar
O que já está consumado
Suas mãos são tão ásperas
Quanto a sua indiferença
Ao olhar pra mim
Com olhos de que comtempla
Um movel velho
"Preciso substituí-lo"
Mas me atento aos seus conceitos
Me conformo com seus beijos
E mergulho naquilo que
Não sei se é o inferno
Só sei que não é o céu
Me deito e apresento
Minha língua inquieta
Meu membro rijo
Não estou excitado
Mas estou aqui
Olhando pra você
As palavras como refluxo
Me soa piegas exprimir
Mas eu não te amo
Eu? Não... Te amo
Não sei o que dizer, pensar, sentir
Só não me culpe por não mais existir
O sentimento que dia a dia
Você arrancou de minhas entranhas
E a dor estranha que sentia
Ao seu lado
Está perpétua e perdurará
Por todos os seus casos

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amor de hoje

Oh, meu amor
Meu grande e eterno
Amor de hoje
Quero encher-te de beijos
De mimos, de ouro...
De tudo que tenho e posso
Pra ter o seu doce
Primeiro sexo
Te banhar de minha língua
De meu gozo
Das minhas palavras
Palavras de hoje
Sim, porque hoje
Ainda não tenho o seu corpo
Sonho e suspiro em possuí-lo
O que farei, hoje
Te prendendo em meu
Forte amasso
Desejoso, curioso
Como criança abrindo presente...
Mas não se importe, meu bem
Com o banho frio que tomaremos
Depois que eu te possuir
Com a cama que crescerá
Com o sono que me ocorrerá
Com o manto de fantasia
Sendo colhido junto com a noite
Com a luz do sol
Seta indicativa de saída
Não se importe
Pois é sincero e verdadeiro o meu
Amor de hoje
E ele queimará eternamente em meu peito
Até não mais te ver
Te amo muito
Hoje

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sexo Casual

Sedento pelo meu corpo
Querendo meu sexo
Me chama até de “meu amor”
Segura forte meus braços
Com os olhos vidrados
Já sei pra onde vou
E na errante caminhada
Com minha timidez forjada
Finjo ignorar onde estou
Ou não ser muito responsável
Pelos meus poucos atos
Bem pensados pra corresponder
A tudo que se diz
As caricias que surgem
Da pista molhada
Adentro sua casa
Fingindo acreditar
Na enfadonha piada
De que eu fui o primeiro a entrar
Contemplo os móveis da sala
Suspiro por um banho
Sinto a calça apertar
Ouço o bater do coração acelerado
“Vamos pro quarto”
É hora de representar
Meus lábios se abrem
Minha língua passeia
Os carinhosos braços
Tornam-se tentáculos
Tentando me despir
Tesão? Sei lá...
O que posso fazer? Já estou aqui
Deixo tirar minha camisa
Enquanto minhas mãos frias
Terminam de despir
As poucas peças de roupa
Que ainda restavam cair
Me deito e me levanto
Sou lambido e lambo
Rio dos seus gemidos
Me viro pra cabeceira
Me sinto excitado
Prossigo
Madrugada adentro
Meu suor escorrendo na testa
Minhas pernas trêmulas
Prossigo
Debaixo do chuveiro
Embalo uma segunda
Na cama uma terceira
Prossigo
Vejo o céu clareando
Sinto um pouco de sono
Meu corpo cansado
Clama por minha cama
Mais beijos e abraços
Já raiou o sol
Me visto
Como, converso
Quero muito ir pra casa
Me dê o seu número
Mantemos contato
Mais beijos e abraços
Já desci as escadas
Prossigo

sábado, 17 de janeiro de 2009

Amor

O amor é um vento leve
Sobre as cabeças das vidas inertes
Cascas vazias
Fúteis e repetitivas
Suave veneno que mata
Aqueles que o buscam
No corpo de outro alguém
Oh, como amo amar
Amar me enganar
Amar me machucar
Amar alguém que não sabe amar
E rimar feito tolo
Pra arrancar suspiros de um ser
Igualmente vivo-morto

Ah, o amor
Como é lindo o amor
Como é lindo ser esquartejado
Ao som de sua doce ilusão
Ser sugado pelo seu ideal
Desperdiçar a vida tendo-o como missão
Império maldito, mas tão bonito...
Tão artístico, tão inspirador...
Não vejo minha vida
Sem as adagas
Do amor
Trazendo sentido
A toda hipocrisia
Que é viver neste mundo sem cor

Mata-me aos poucos, amor
Como fazes a todos os seus
Traga-me, consuma-me
Joga meus restos num túmulo
Onde muitos ou poucos chorarão
Por ti, apenas por ti
Oh amor
Tão lindo como nos filmes
Tão piegas quanto este poema
Tão cruel quanto um ditador
Rumamos cativos a ti
De mãos atadas e olhos vendados
Como bons servos
Morreremos fazendo sua vontade, oh amor.

* Pediram pra eu escrever sobre o amor, foi a única coisa que me veio à cabeça. Podem me chamar de doente, idiota ou detestar este poema; mas ele representa exatamente o amor. O amor que muitos evitam enxergar pra não morrer de amargura. Sei amar a quem me ama e valorizar quem me valoriza, só não sei fingir que não enxergo este amor na vida de muitos.

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