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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Frio nas mãos

Fico estranho quando
Sento em sua cama
É como ela me convidasse
A dormir contigo
Pois não há quem nos veja
Nem quem nos impeça
Agora, meu amor, deite ao meu lado
Mas não desligue a luz
Quero ver se é comigo que te deitas
Se sou eu quem desejas
Então sentirei suas mãos geladas
Tirando ansiosamente minha roupa
E alisando meu peito
Enquanto rolamos e nos entrelaçamos
Embolados nos lençóis
Abraçados pela madrugada
Envolvidos pelo calor de nossos corpos
E pelo frio de nossas mãos
Dormiremos o mais profundo dos sonos
E acordaremos juntos
Acariciados pelo calor de nossos corpos
E pelo frio de nossas mãos


feito em 2004

Um comentário:

Lady Mizu disse...

Tão lindo... Pena que sempre cercado de cicatrizes...

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