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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Frio

Estou sentindo na boca
Aquele gosto amargo
Do abandono
É engraçado, porque
Minhas mãos ficam frias
E meu coração bate depressa
Pra não congelar
É minha defesa
Preciso estar vivo
Pra viver de verdade
Horas penso na morte como alívio
Horas como covardia
Horas como a solução dos meus problemas
Ao menos vão sentir minha falta...
Será?
Não sei
E esse é o tipo de pergunta
Que ninguém quer responder
Mas pouco importa
O frio já tomou meu corpo
Tremo um pouco
Tenho que disfarçar
Um dia estarei gélido
Roxo, sem expressão
Talvez esteja assim há anos
Ninguém notou
Ou então me maquearam
Pra poderem me olhar
Sem lembrar que estou morto
Vai ver não querem me perder
Tenho algum valor,
Ou sirvo de comlemento,
Pra algo que não existe?
Será que se eu tomar,
Mais uns comprimidos,
Finalmente durmo em paz?
Quando esse frio vai me dominar?
Feito em 2006

Um comentário:

Unknown disse...

=) Well...Sinceramente vc tá parecendo minha amiga Andressa quando está atacada das crises existenciais e amorosas dela! =/
hhahehhahahhau
Tá mto sentimental,mas tá massa!
vo ler os outros agora tá? x)
FUI...
:*

bY Carol Gouvêa.

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