Melodia fúnebre
Melodia suave
Ecoa nos bosques
Soa nos vales
Melodia triste
Como o verde que rodeia
Som da chuva ao balançar
Das folhas da palmeira
Melodia monótona
Como noite sem estrela
Sem a luz da lua cheia
Nuvem carregada e brisa fresca
Mais um que morre
Mais um que nasce
Mais um choro, mais um sorriso
Mais um tormento, mais um sumiço
Mãos que tocam a harpa da dor
Tentando amenizar
Alegrar o coração ferido
Mas volta a machucá-lo
Sofrer é viver?
Tem que ser assim...
Ou cubro meus ouvidos e sigo
Ou me escondo em mim
E mesmo que eu finja não existir
Tente esquecer ou sumir
A dor mora dentro de mim
Não posso me amedrontar
Vou brusacmente arrancar
Essa dor, esse desalento
Quem sabe do vale passar
E pôr fim ao meu sofrimento
Feito em 2003
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